domingo, 29 de maio de 2011

Alguns Vídeos Antigos.

Ontem eu fui jogar sinuca com um amigo e quando cheguei em casa, lá para as três da madrugada, liguei o computador para ver quem estava online. Eis que uma velha amiga tinha acabado de chegar da noite também, só que bem bêbada. Conversamos até as cinco e falamos de muitas coisas da nossa antiga escola e acabei lembrando que eu tinha alguns vídeos das das histórias que falamos. Um até chegou a ir para o youtube na época, mas teve que ser removido quando uma coordenadora descobriu o tal e recomendou que fosse apagado antes que fôssemos expulsos da escola. Como já faz quase dois anos que saímos da escola acredito que não haja mais problema postá-los.

Os vídeos tem péssima qualidade e na maior parte só da pra ouvir (e em algumas partes nem isso). São vários recortes juntos que mal fazem sentido.

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Prefiro não comentar sobre este.

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Este foi o dia que bebemos na escola, pulamos na piscina e entramos no vestiário feminino. Graças a ele quase fomos expulsos da escola no final do terceiro ano... quase.

Então é isso ;*

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Poker também é estilo de vida.



Pra mim as pessoas se dividem em dois grupos, as que se dariam bem no poker e as que não, nem todos sabem jogar mas não é preciso ver alguém em uma mesa de jogos para avaliar se ele seria ou não um bom jogador.
Poker exige muita leitura do adversário, o máximo de frieza possível para dificultar seus oponentes a advinhar o que temos na mão e paciência, muita paciência.
Nem sempre quem tem a melhor mão leva o pote e nem sempre quem leva o pote consegue uma quantia proporcional à sua mão. As apostas tem que ser muito bem avaliadas levando em consideração o que seus oponentes estão ou não dispostos a pagar. Uma aposta baixa demais pode fazer um adversário não sair de um blefe e uma aposta alta demais pode fazer um adversário não acompanhar um Royal Straight Flush.
É uma estratégia que falha bastante, mas muitos jogadores deixam de apostar com as melhores mãos esperando seus adversários apostem e apenas pagam ou aumentam muito pouco afim de dar uma certa confiança aos seus oponentes, que muitas vezes aumentam na rodada seguinte.
Mas por mais que seja arriscada a estratégia mais utilizada é ser agressivo, saber apostar e intimidar mas sempre com bom senso de largar um blefe quando sentir que seu oponenete tem um bom jogo.
Um jogador agressivo é visto na mesa como um blefador, e mesmo assim são poucos os que tem coragem de ir até a quinta carta para saber se aquela aposta era de fato uma boa mão. E alguém com essa imagem tem mais facilidade que os demais de trazer pessoas para um bom pote.
Poker além de um ótimo jogo é uma lição de vida, eu acredito ter aprendido muita coisa com o jogo, mas vejo por ai muita gente que jogaria muito bem e não conhece nem as regras.
Então pra você que sabe que jogos viciam mas se acha bom o suficiente para não ficar viciado, ta ai um jogo que pode acrescentar muito.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Querido diário de Pablo 9 [A Grande Derrota]

Aconteceu numa sexta em setembro de 2010, Pablo não tinha pra onde ir aquele dia quando Jorge o chamou para uma festa na sua escola, o renomado colégio Pedro II unidade Tijuca. A proposta parecia boa, a escola era conhecida por ter garotas realmente muito bonitas. Jorge fazia parte da equipe de organização da festa, então já estava no local, para não ir sozinho, Pablo chamou Rafael que também não é de ficar em casa numa sexta feira.
Foram de moto e assim que chegaram não tinha muita gente, mas com o passar do tempo a festa foi enchendo, de crianças! Era o que poderia se chamar de uma festa ruim, sem bebida, sem mulheres, sem musica boa e com muita luz.
Pablo e Rafael ficaram insistir para Jorge e seus amigos abandonarem a festa, e mesmo tendo que tomar conta da pirralhada eles acabaram topando. Enquanto seus amigos iam para o bar mais próximo, Buxixo, Pablo tinha que guardar a moto na casa de um amigo que morava nas proximidades para poder beber com o bando. Então ligou para Guilherme.
- Fala seu arrombado.
- Que que tu manda Pablão?!
- Po cara, to precisando de um favorzão, posso guardar a moto na sua casa pra ir beber com uns amigos no Buxixo?!
- CARALHO VIADO! To aqui com a Pampam no Buxixo também, vou ligar pro meu pai e tu deixa a moto lá!
E assim foi feito, Pablo levou a moto para a casa do Guilherme e teve que andar o caminho de volta para o bar, só não pensava que fosse tão longe. Demorou meia hora no trajeto num rítmo quase de marcha atlética.
Quando chegou ouviu muitas reclamações dos seus amigos, que esperaram cerca de meia hora sem serem capazes de pegar uma mesa no bar, mas começaram a beber e tudo se resolveu, Pablo ficava intermediando entre as mesas dos deus amigos e a de Guilherme e a namorada.
- Ta ligado que seus amigos são um bando de retardados neh?! - dizia Guilherme.
- Os moleques são maneiros! - e caiam na gargalhada.
Guilherme foi seu melhor amigo do ensino médio, até o segundo ano pelo menos que foi quando saiu da escola por ter reprovado, era o tipo de pessoa que se não vai com a sua cara, é recomendável que saia de perto.
Pablo e Rafael beberam praticamente duas torres sozinhos, seus amigos não eram de beber muito. Menos ainda de varar a noite na rua então antes das onze já estavam se despedindo, mas Pablo e Rafael apenas tinham começado a beber e não pretendiam voltar pra casa tão cedo. Foi então que Pablo começou a procurar na lista telefônica alguém que pudesse salvar sua noite, foi olhando nome a nome até chegar na letra T, Taís.
- Fala Taís, tem alguma boa pra hoje?
- Po cara que bom que você ligou, bora pra Hard Rock, to com duas cortesias sobrando, a gente só tem que chegar lá antes de meia noite!
- Demorô! Só tem um problema, to saindo da Tijuca agora, não sei se vai dar tempo.
- Vai sim! a gente ta te esperando lá, Amanda e mais uma amiga que não conhece estão indo comigo. Beijos, até daqui a pouco.
Parecia que os deuses estavam conspirando a seu favor, ele nunca havia ligado para ela antes na vida e quando resolve ligar tem duas cortesias para uma festa esperando por ele e seu amigo.
Conseguiram chegar a tempo, Taís estava extremamente linda como de costume e por sorte Rafael se encantou pela tal outra amiga deixando as contas certas, Amanda já tinha entrado na boate.
Assim que chegaram descobriram que a cortesia era apenas um desconto, as entradas lhe custaram 15 reais.
Pablo conheceu Taís quatro anos antes, em uma escola que só ficou por um ano, era do tipo de amiga super simpática, na época ele a dispensou por ser um pouco a cima do peso.
Assim que chegaram continuaram bebendo, nenhuma das garotas bebia, o que iria dificultar bastante as coisas, e pior, detestavam pessoas bêbadas.
Pablo ainda não estava bêbado, mas faltava pouco para que ficasse e parecia que Taís já havia notado seu interesse por ela e talvez por isso estivesse mantendo distância. Mas ele estava tão certo de que ficaria com ela naquela noite quanto 0,9999... é igual a 1.
- Só vai saber se tentar. - Dizia Rafael que a certa altura também já não estava muito lúcido.
E o pior aconteceu, Pablo tentou:
- Você ta maluco Pablo?! Nós somos amigos! - Não era o que ele esperava, mas foi o que ouviu.
Aquilo ecoou muito tempo na cabeça de Pablo, nunca antes havia sido rejeitado, ao vivo, por uma amiga. Talvez tivesse sido pela bebida, talvez Pablo tivesse tentado antecipar as coisas ou simplesmente ela não estivesse afim.
Na hora não soube onde enfiar a cabeça e por sorte Amanda o abraçou e o tirou para dançar. Pablo continuou bebendo até onde o dinheiro deu e voltou para casa com Rafael que não havia chegado na tal amiga, ambos reclamando da vida.
Até hoje Pablo duvida se 0,9999... é de fato 1.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Querido diário de Pablo 8 [Addendum]

Toda a dinâmica que o carnaval deu à vida de Pablo ia voltando ao normal com o passar do tempo. O sexo sem camisinha com Jéssica não lhe trouxe nenhum problema, o término do namoro de Vera não passava de mais uma rotineira briga e aos poucos foram parando de se encontrar.
Cada um tem um sentimento de gosto duvidoso, que mesmo que machuque, agrada de alguma forma, o de Pablo era solidão. Não estava de fato sozinho, sua lista telefônica nunca o deixou na mão, mas as garotas das quais atendiam seus chamados se importavam tanto quanto ele se o próximo encontro seria em uma semana ou um ano, pelo menos era como preferia pensar.
Talvez estivesse amadurecendo, talvez estivesse se fechando, mas com certeza estava se acostumando, dormir já não estava sendo um problema tão grande, os pensamentos em Vera ainda o assombravam mas em proporções semelhantes aos de algumas outras das quais a ausência ainda lhe traziam algum mal estar.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Nem tudo é passageiro

A vida é muito injusta, nem sempre as histórias que queremos contar acontecem com as pessoas da qual gostaríamos que fosse (quase nunca).
Pablo, como todos devem saber, sou eu, e as histórias aqui contadas são todas reais, com pequenas modificações em detalhes para ficar um pouco menos desinteressante.
Assim como Pablo, as pessoas que fazem parte das histórias não tem seus nomes verdadeiros escritos, nunca foi meu objetivo expor ninguém, apenas desabafar e compartinhar o que julgo interessante na minha vida com quem tenha tempo para perder, lendo. Mas ainda assim retirei o link das minhas redes sociais, já que algumas histórias, mesmo sem identidades reveladas, são facilmente reconhecíveis por pessoas que vivenciaram de alguma forma o acontecido, o que poderia trazer muitas complicações.
Mas enfim, não era disso que queria tratar. Escrever isso tudo me fez perceber uma coisa, algumas pessoas se tornam de suma importância para nós sem sequer uma explicação rasoável, pessoas das quais gostaríamos de poder escrever um grande livro sobre tudo que passarmos juntos, mas se posto em prática, não escreveriamos dois parágrafos.
É claro que as pessoas podem ficar marcadas em nossas vidas por motivos diversos, o jeito estranho que se conheceram, a loucura que fizeram juntos, a noite inesquecível que passaram e as vezes até esse grande acontecimento, talvez, sobreponha a importância que essa pessoa já teria em nossas lembranças.
Essa postagem é para essas pessoas, as que eu gostaria que tivessemos vividos momentos intensos em poucos minutos, para que um dia seus nomes fossem lembrados em uma reunião de amigos, mas infelizmente não vivemos. Gostaria de citar nomes, mas não o farei.
Enfim, esse é para as pessoas que marcaram por serem o que são. Obrigado por me darem os melhores momentos de nostalgia da minha vida.